Por Lizi Ricco
Fabricio Carpinejar, escritor, poeta e jornalista, natural de Caxias do Sul, o terceiro dos quatro filhos de Maria Carpi e Carlos Nejar. Tem dois filhos, um do primeiro relacionamento, com Géssica e o segundo fruto do casamento com Ana Lucia. O convívio familiar inspirou sua trajetória artística e profissional e refletiu em sua vida de maneira geral.
Com uma predisposição poética herdada dos pais, a facilidade de contar histórias, interpretar e traduzir informações, formou-se na faculdade de jornalismo e letras e já soma 30 livros publicados. Divide seus pensamentos, poesias e opiniões em diversos canais de comunicação espalhados pelo Brasil, sendo hoje no Jornal Globo, Zero Hora, Rede Globo, TV Gazeta, Revista Pais e Filhos, Isto é Gente e Vida Breve, além do blog pessoal e os seus perfis e páginas nas redes sociais Facebook e Twitter.
A hiperatividade o conduz, mas a facilidade de concentração, imersão no que faz e a sua intensidade é que contribuem para o sucesso de cada projeto. “Eu acordo com muita energia, 220w pela manhã e vou assim até o final do dia”, conta o poeta que transbordou essa energia toda durante a entrevista e fotos com a nossa equipe, que foi totalmente contagiada, e entrou no
seu clima irreverente e despojado.
Um louco apaixonado pelo amor
Um homem, um personagem. Feio e bonito, mal humorado e irreverente, sério e divertido. O bate-papo ficou longe do trivial. Cada palavra, cada frase uma poesia, uma verdade, uma reflexão da vida e das relações homem-mulher.
Falar de amor é seu forte. Suas experiências e vivências se traduzem nas palavras, nos poemas. É uma pessoa intensa que poucos conseguem acompanhar. Durante a entrevista, no Valen Bar 18+, um bar temático de erotismo, falamos de amor e sexo sem meias palavras, Carpinejar falou o que pensa do amor e como um casal pode sobreviver ao casamento, destacando que na sua vida o amor vem em primeiro lugar, depois o sexo.
Para Carpinejar cada mulher é única e os comportamentos femininos são transitórios, “ao mudar o cabelo a mulher já sente outra, não tem como decifrar a mulher, ela é sempre um mistério”, complementa.
Sobre o casamento, Carpinejar fala que a maior dificuldade de manter o relacionamento são as exigências “quando a gente se apaixona por alguém, nos apaixonamos por determinadas exigências, e com o passar do tempo as exigências mudam e a gente sempre quer mais do outro ou da gente mesmo”, explica e deixa dito “a coragem do amor é ter alguém, pra dividir o medo”.
Entre as reflexões poéticas, o bate-papo também teve momentos mais apimentados, pois a “ocasião, fez o ladrão”. O cenário escolhido para entrevista deixou todo mundo bem à vontade para “brincar” com as palavras.
Entrevista publicada originalmente na edição impressa número 19, da Revista Eléve.
Fotos Emmanuel Denaui
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