Quando se fala em padrão de beleza, logo imaginamos um corpo magro e esculpido, levemente malhado. Recentemente, a Harmonização facial, um conjunto de procedimentos estéticos que harmonizam o rosto, virou febre entre artistas e celebridades. No entanto, a busca pela imagem ideal começou a trazer resultados insatisfatórios em algumas pessoas e acendeu um sinal de alerta na área estética. Como definir um padrão de beleza num mundo de diversidades? Por que o padrão de beleza precisa ser sempre igual?
Para a Dra. Tássia Tremea de Deus, biomédica esteta, o padrão de beleza não pode ser tratado como algo definido, já que se vive num mundo com muita diversidade. "Sim, ele existe, não podemos negar e tem mudado ao longo dos tempos. E esta mudança está associada ao que é sucesso na televisão e nas redes sociais, acompanhando sempre as pessoas que estão em maior evidência", afirma Dra. Tássia, sócia da Le Fohat, clínica estética, em Porto Alegre. Infelizmente, a insatisfação constante de homens e mulheres com seus traços provenientes da diversidade de raça e características genéticas, tem acarretado um alto índice de depressão e aumentado o número de intervenções cirúrgicas e estéticas.
"O objetivo das intervenções estéticas e cirurgias plásticas é trazer a pessoa uma solução a uma insegurança em relação ao seu corpo, porém modificar toda sua aparência em decorrência de um padrão de beleza não é o indicado a fazer", afirma a farmacêutica esteta Dra. Luciane Rosa Feksa, também sócia da Le Fohat Estética e Saúde. Atualmente há muitos procedimentos que podem ajudar a alcançar um padrão de beleza sem perder e/ou modificar suas características genéticas e étnicas como, por exemplo, toxina botulínica, harmonização facial, laser para rejuvenescimento, lipoaspiração e abdominoplastia. Além dos não invasivos, como: criolipólise, radiofrequência, eletreolifting, massagens drenantes e modeladoras.
De acordo com as profissionais, os recursos são inúmeros e variados, mas é importante destacar que o que vimos nas redes sociais são mulheres e homens em evidência que trabalham 100% com a imagem, que vivem disso e que, muitas vezes, usam recursos de aplicativos para se tornarem o padrão de beleza que a sociedade exige, fugindo da vida real. "O importante é usar os recursos estéticos para sentir-se bem consigo mesmo, com as roupas que usa, com o corte de cabelo escolhido. Entendermos que "estilo" é aquele que você se sente confortável", reforça Dra. Tássia.
Já Dra. Luciane toca num ponto importante. "O nosso corpo tem mudanças contínuas, afinal somos movidos a hormônios. O principal é se aceitar como você é, os julgamentos sempre irão existir e quem vai determinar se isso pode ou não afetar a sua vida é você mesma. Devemos nos lembrar sempre, que são as diferenças que nos fazem pessoas especiais", conclui Dra. Luciane. Por isso, aprender a usar a estética a nosso favor para melhorarmos a nossa autoestima é positivo e fundamental, porém sempre mantendo as características e traços genéticos, afinal vivemos num país com diversidades e grande miscigenação.
Dra. Luciane Rosa Feksa
É farmacêutica esteta Pós-Graduada em Farmácia Estética pelo NEPUGA. Graduada em Farmácia (Análises Clínicas) pela Universidade Federal de Santa Maria. Mestre e Doutora em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio grande do Sul (UFRGS). E também, Pós-Doutora em Bioquímica e Toxicologia pela UFRGS. Realiza cursos avançados em estética e atua como professora em cursos de Pós Graduação na área de estética, neurosciência e bioquímica.
Dra. Tássia Tremea de Deus
É biomédica esteta Graduada em Biomedicina Estética pelo NEPUGA. Graduada em Biomedicina com ênfase em Patologia Clínica pela Universidade Feevale. Realiza cursos avançados na área de estética e atua como professora em Pós-Graduação na área da estética.
A Le Fohat Estética e Saúde fica na rua São Manoel, 1919, Sala 04, Bairro Rio Branco, Porto Alegre. Para saber mais acesse: www.esteticalefohat.com.br ou siga @lefohat no Instagram.
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