Por Luigi Bitencourt
No ano de 2020, entre os meses de maio e junho, mais de 7 mil casais pediram divórcio consensual no Brasil. Porém, um fato muito importante que deve ser levado em consideração é a relação do ex casal e do pet. Muitas vezes o relacionamento termina e fica aquela dúvida: como compartilhar o único pet entre o casal que separou?
Pois bem, atualmente no Brasil, caso não se chegue a um acordo amigável, é possível entrar na justiça para solicitar a guarda compartilhada do seu animalzinho, como ocorre com os filhos humanos. Afinal ele merece o afeto dos dois, independente de uma separação que ocorreu.
Dicas para uma guarda compartilhada saudável
Assim como nós, os pets também têm suas manias e preferências individuais. A seguir passarei algumas dicas para que o animal não sofra tanto com a mudança de rotina na transição de casas. Por isso é fundamental que:
· Se possível use sempre os acessórios que pertencem ao animal, como por exemplo: cama, brinquedos, roupas, entre outros. Normalmente ele reconhece seus objetos e assim ficará mais familiarizado e tranquilo.
· Ofereça sempre a mesma marca de ração, pois isso ajuda a não ter dificuldade de se alimentar e também torna mais familiar o novo ambiente.
· Os horários e rotinas devem sempre ser mantidos, em ambas as residências, pois caso contrário o animal poderá ficar estressado ou confuso. Então, sempre obedeça a horários e rotinas, para que se crie um padrão, independente de onde ele esteja.
· Combinem sempre de levar no mesmo Veterinário, pois como o mesmo já está mais acostumado, isso evitará estresse desnecessário.
Seguindo essas dicas é possível ter uma guarda compartilhada, mais tranquila e saudável. Independente do casal estar junto ou separado é importante que sempre prevaleça o respeito e o amor incondicional pelo animal.
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Autor: *Luigi Bitencourt é um jornalista apaixonado pelo mundo pet.
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