Por Luigi Bitencourt
Diariamente surgem novas ideias, de negócios ou profissões, adaptadas para um segmento específico. Baseado nisso, a pesquisadora Larissa Schwedersky resolveu aventurar-se e cair de cabeça na profissão de cat sitter. A coluna pet a entrevistou e quis saber todos os detalhes e o dia a dia dessa profissão.
Revista Eléve (Luigi) - Como surgiu a ideia da sua empresa Babá dos Gatinhos?
Larissa Schwedersky (cat sitter): A Babá dos Gatinhos foi invenção da minha amiga e ex-sócia Jéssica. Foi ela que começou com o negócio. Ela também ama gatinhos e, na época (2015), notou que não havia esse serviço especializado em nossa cidade (Florianópolis). Então resolveu investir na ideia. A aposta deu tão certo que, pouco tempo depois, ela precisou de ajuda para dar conta da demanda. Foi nesse momento que começamos a trabalhar juntas e nos tornamos grandes amigas e desde então foram muitos anos de parceria! Em 2020 ela mudou-se para a Europa para fazer doutorado e eu acabei tomando conta da Babá dos Gatinhos. Como eu também faço doutorado e além disso trabalho como pesquisadora precisei de ajuda de outras meninas. Foi assim que entrou a Bia, que é meu braço direito hoje, e um tempo depois as outras meninas. Hoje trabalhamos em uma equipe de cinco babás.
Revista Eléve - Quais as diferenças entre ser babá de cães e de gatos?
Larissa Schwedersky: Acho que a diferença é enorme, pois a personalidades de cães e gatos é completamente diferente. Para começar, é por isso que a Babá dos Gatinhos foi pensada como um serviço especializado, pois ao contrário dos cães que ficam em hotéis e creches (e adoram isso), os gatos são mais apegados ao seu ambiente e adoram rotina. A nossa proposta é interferir o mínimo possível na rotina deles, por isso a ideia de visitas domiciliares. Durante a visita, a babá responsável dá comida, coloca água fresca e limpa a caixinha de areia dos gatinhos. Também medicamos, quando necessário, e o restante do tempo é para brincar e dar muito amor e carinho para que eles não se sintam sozinhos e carentes durante a ausência dos tutores.
Revista Eléve - Quais características uma cuidadora de gatos deve ter?
Larissa Schwedersky: Acredito que o principal é saber lidar com gatos. Para isso é preciso ter certo conhecimento para conquistá-los e saber do que eles gostam ou não. Também deve ser uma pessoa atenta, para notar se tem algo de diferente com o gatinho, pois eles demoram a demonstrar quando estão doentes ou com dor. Por isso é importante notarmos cada sinal que eles demonstram. Além disso, é necessário ser uma pessoa muito paciente, pois alguns gatinhos são medrosos ou bravos e leva tempo para conquistá-los. E por último, mas não menos importante, tem que ser, obviamente, apaixonada por gatos, para dar todo carinho e atenção que eles precisam.
Revista Eléve - Você tem plano de extensão do seu negócio para os próximos anos?
Larissa Schwedersky: O negócio tem crescido e se expandido de uma forma bastante fluida e nós estamos tentando acompanhar. Não tenho nenhum plano específico, mas tem algumas coisas que tenho vontade de fazer sim, como reativar o nosso site e melhorar a maneira de fazer os cadastros dos clientes. Também pretendo deixar o Instagram mais ativo.
Revista Eléve - Conte alguma travessura que seus clientes felinos já aprontaram.
Larissa Schwedersky: Acho que a mais inusitada de todas foi uma vez que um gatinho teve diarreia, em cima do sofá, e infelizmente não deu tempo de evitar o estrago, hahaha. Provavelmente ele fez isso para me mostrar que estava mal da barriga, pobrezinho.
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Autor: *Luigi Bitencourt é um jornalista apaixonado pelo mundo pet.
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